A Comissão é responsável por trabalhar na criação, coordenação e execução de programas que garantam a segurança alimentar e combatam a fome no Estado do Rio de Janeiro. Ela também se dedica a desenvolver políticas e ações que assegurem o direito à alimentação e à nutrição, que fazem parte dos direitos humanos, além de projetos que ajudem na geração de empregos e renda e nas políticas públicas de assistência social.
Fui eleita para ser uma das vozes da classe trabalhadora no Legislativo fluminense, com o compromisso de transformar este mandato em uma ferramenta a serviço dos movimentos sociais e populares. Minha atuação parlamentar tem como
buscando melhorar a qualidade de vida da população. Dedico especial atenção à produção legislativa voltada às necessidades do povo do campo, das mulheres e ao avanço de inovações na área da agroecologia.
Enquanto um mandato popular e Sem Terra, nos interessa muito a pauta da democratização do acesso à justiça e políticas públicas nos territórios de assentamentos e acampamentos do nosso estado. Por isso fazemos parte da construção do Defensoria em Ação no Campo, uma iniciativa da Coordenação-Geral de Programas Institucionais da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro em parceria com a Comissão de Segurança Alimentar da ALERJ e envolve várias parcerias institucionais como a Ouvidoria Externa da DPE, o INCRA, o DETRAN, a DPU, o MST e o NAJUP Luiza Mahin. Promovendo o diálogo direto entre movimento social e institucionalidade.

Em defesa dos servidores e das servidoras, essenciais para os serviços públicos com qualidade e efetivos. Defendemos os direitos das categorias com reajuste salarial, planos de cargos e salários e novos concursos.

Atuamos para desenvolver a economia solidária e seus diversos setores em nosso estado. Fortalecendo políticas como centro de referência, fundo para economia solidária, microcrédito, fomento ao cooperativismo, entre outros. Defendendo os direitos dos trabalhadores camelôs, trabalhadores de aplicativos, empregadas domésticas, entre outros.

Em nosso mandato entendemos água e energia como direitos fundamentais para os trabalhadores fluminenses. Trabalhamos para que o acesso seja permitido de forma ampla e sustentável e a preço justo para todos, pois são serviços básicos e não devem ser tratados como mercadoria.

Atuamos em defesa dos trabalhadores, fazedores e gestores culturais, aprofundando o diálogo com as diversas manifestações fluminenses, buscando garantir diversidade e participação de todos.
Construímos o combate à fome desde baixo, da organização popular. E a partir das cozinhas solidárias e hortas nos mais diversos territórios. Defendemos a facilitação do acesso às políticas públicas, garantindo comida de qualidade para a população.
Defendemos o direito à moradia e o fortalecemos as demandas dos movimentos sociais pela reforma urbana. Acompanhamos as lutas das ocupações e cobramos junto à elas a efetividade das políticas públicas.

Aqui em nosso mandato, a fé e política é conduzida com um compromisso inegociável com os direitos sociais, a organização política popular e a promoção de um diálogo inclusivo com as diversas expressões de fé do povo brasileiro. Para nós, a fé é uma força poderosa de mobilização coletiva e transformação social, e sua diversidade representa um valor central para a construção de uma sociedade mais justa e plural.

Por meio de atos públicos, marchas, rodas de conversa, mesas de debate, atividades culturais e lúdicas, temos unido a militância do campo da fé às lutas populares. Trabalhamos pela construção de políticas públicas que combatam o racismo religioso, protejam as comunidades de fé vulnerabilizadas e garantam que a diversidade religiosa seja respeitada como parte essencial da identidade do povo do Rio de Janeiro.

Reafirmo meu compromisso com um projeto político de esquerda que entende a fé como um instrumento de resistência e transformação, sempre ao lado do povo na luta por um estado democrático, laico e popular.

Pensar a igualdade de gênero e étnico racial no estado do Rio de Janeiro é imprescindível para o desenvolvimento de iniciativas e políticas públicas que possam tornar nossa sociedade mais democrática. No nosso estado, 52,8% da população é feminina, e 54,3% é negra. Ao mesmo tempo, esses grupos vivenciam uma série de violências e restrições de direitos. São graves os índices de feminicídio, de insegurança alimentar e de dificuldade ao acesso de moradias dignas para mulheres e negros – dentre tantas outros desafios. Por isso, nosso compromisso é pelo combate ao racismo estrutural em nossa sociedade e todas as suas consequências nos âmbitos políticos, econômicos, sociais, bem como pela proteção dos direitos das mulheres e de sua integridade.

Ao longo de 2024, construímos importantes iniciativas, como o I Encontro de Mulheres da Frente Territorial Laudilane Neto; a Marcha das Mulheres do MST ao INCRA para entrega da carta com as principais putas das mulheres camponesas; as ações em torno da memória e da luta por Justiça para Marielle; as rodas de conversa sobre os desafios das mulheres negras no estado do Rio; as oficinas de ateliê para confecção de materiais para a Marcha das Mulheres Negras e os atos pela legalização do aborto legal, seguro e gratuido, e contra o PL 1904; a Audiência Pública: “Mulheres como agentes populares da Soberania e Segurança Alimentar: agricultoras, pescadoras, e mulheres da economia solidária” e o Lançamento da Exposição “Trabalho Escravo: leituras” no Palácio Tiradentes.